No silêncio da noite, sigo seu rastro
Coragem na alma, caçando o Diabo
Sertão armado clamando por ira
Todo homem aqui nasce armado
No cangaço, morte é sina
Chegou o dia de ser derrubado
O forte um dia tomba
Sobre a tumba que lhe é destinada
Lampião destronado caído sem vida
Está morto o ‘cabra’ safado
É o fim do cangaço
Dia de morte ao alvorecer
Angico...
Este túmulo eu dedico a lampião
Angico...
Com armas em punho
Com coragem na alma
Com ódio acima de tudo
Apertando o gatilho mato este cabra
É assim que se mata lampião
Seu bando, quase todos, mortos no chão
Dia de morte ao alvorecer
Angicos...
Este túmulo eu dedico a lampião
Angicos...
Com armas em punho
Com coragem na alma
Com ódio acima de tudo
Apertando o gatilho mato este cabra
É assim que se mata lampião
Seu bando, quase todos, mortos no chão
Chegou ao fim uma guerra
De uma era insana
Seus corpos jogados ao chão
Suas cabeças levadas às cidades
Começo do fim