O silêncio de um homem caído
Uma visão que só me trouxe dor
Meu pai está morto, coitado
No cangaço, entrarei sem temor
Entrego-me de braços abertos
A um mundo de balas e horror
Jurando por tudo que existe,
Um insano, você quem criou
Vingança!
A vingança de um homem ferido
Uma alma que só sente dor
Com arma em punho vos digo
Um insano você criou
Meu pai que agora se cala
Patriarca de muito valor
É seu sangue que no chão se espalha
No cangaço entrarei sem temor
Vingança!
Enfrentarei o meu destino
Sou virgulino, já falei
Coragem e honra nordestina
Serei chamado até de rei
De mira certeira calma e atenção
Focando sempre o desfecho da missão
Vingança!